terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Planeta que zune

Olá!!!! Amigos,
Hoje compartilho esse texto, menor do que de costume, mas impressionante seu conteúdo. Se já existem sons e cores que nós ainda não conhecemos, porque vibram na quinta dimensão, as vezes pode-se ver as pessoas que praticam meditações diárias. Fico imaginando como seria ouvir esses sons, os do nosso Planeta. O recebimento desse texto é uma colaboração da minha amiga querida Bruma. Obrigada!!!
Beijinhos,
Karina.

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O Planeta que zune

No verão de 1999 a revista New Scientist publicou um artigo chamado "O Planeta que Zune", relatando uma descoberta de dois geofísicos japoneses, Naoki Suda e Kazumari Nawa de um zunido emitido pela Terra. Esse zumbido é uma série de mais ou menos 50 notas amontoadas em duas oitavas com um grau de intensidade que vai de dois a sete milihertz. É inaudível pelo ouvido humano ficando 16 oitavas abaixo do Dó médio, mas existe e ninguém sabe de onde vem. Eles descartaram atividades sísmicas. A Terra canta o que para nós é uma massa discordante de notas, mas canta, isso é algo que as civilizações antiga já sabiam e a ciência dá a primeira prova.

Trecho do livro Rituais Celtas da Andy Baggott.

Troféu do Amigo

Troféu do Amigo







Este aqui foi a minha amiga Eliene do blog Sensações Fadaeliene que me deu. Adorei !!! Obrigada !!!

Este troféu tem um significado especial, pois é o troféu do amigo.

Regras deste selo:Esses blogs são extremamente charmosos.Esses blogueiros têm o objetivo de se achar e ser amigos. Eles não estão interessados em se auto promover. Nossa esperança é que quando os laços desse troféu são cortados ainda mais amizades sejam propagadas.

Entregue este troféu para oito blogueiros(as) que devem escolher oito outros blogueiros(as) e incluir este texto junto com seu troféu!

Passo para os seguintes amigos:

Filosofia Esotérica - http://filosofia-esoterica.blogspot.com/

Magia dos Deuses - http://magiadosdeuses.blogspot.com/

Simplesmente Amor - http://plantandoamor.blogspot.com/

Cores para uma vida melhor - http://coresparaumavidamelhor.blogspot.com/

Pelos Caminhos da Vida - http://anamgs.blogspot.com/

Casa da Fada Azul - http://casadafadaazul.blogspot.com/

Clã Filhas da Lua - http://clafilhasdalua.blogspot.com/

Viajantes na Linha do Tempo - http://viajantesnalinhadotempo.blogspot.com/

Agradeço a todos esse relacionamento de amizade sem qualquer outro interesse.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Prêmio Dardos



Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

Quem recebe o “Prêmio Dardos” e o aceita deve seguir algumas regras:

1. exibir a distinta imagem
2. linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio.
3. escolher quinze (15) outros blogs aos quais entregar o “Prêmio Dardos”


Recebi o selo Prêmio Dardos da Gisele Santos da Silva dona do blog:

Filosofia Esotérica


Abaixo a minha lista de blogues para o Prêmio Dardos:

http://brumasdotempo.blogspot.com/

http://mulheresfadas.blogspot.com/

http://viajantesnalinhadotempo.blogspot.com/

http://oastrologo.blogspot.com/

http://pergaminhosdeumaperegrina.blogspot.com/

http://anamgs.blogspot.com/

http://fusaocosmica.blogspot.com/

http://bruxaguinevere.blogspot.com/

http://plantandoamor.blogspot.com/

http://despertadormistico.blogspot.com/

http://poesiasfadaeliane.blogspot.com/

http://karinpsicologa.wordpress.com/

http://colunistas.ig.com.br/toquesdealma/

http://lumaeloraaislinabruxa.blogspot.com/

http://diariodasbruxinhas.blogspot.com/


Parabéns a todos!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Cientistas Descobrem o Terceiro Olho

Olá!!! Amigos,
Compartilho esse texto é muito rico em informação e muito importante esse link entre a ciência o ocultismo.
Beijinhos,
Karina.
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Cientistas comprovam o que ocultistas dizem há séculos.
A existência do Terceiro Olho pode ser comprovada pela moderna embriologia: "Este é um fato que tem sido demonstrado por indivíduos dotados de faculdades extra sensoriais submetidos a testes pouco usuais que vêm sendo realizados na Rússia", afirmou o ciberneticista e pesquisador da Inteligência Artificial, Vitaly Pravdivtsev. "Na experiência, um envelope lacrado contendo um filme é colocado na frente do voluntário. Começa então o processo de revelação de frames escolhidos aleatoriamente. Os testes revelam que certas pessoas são capazes de identificar as imagens seleccionadas através de algum tipo de contacto energético que se estabelece entre o cérebro, as imagens contidas no envelope e as informações contidas no cérebro dos pesquisadores. Nossas suposições confirmam antigas tradições orientais segundo as quais a comunicação se estabelece através dos centros de energia do ser humano, os chacras*. Um desses chacras é um poderoso operador de telepatia, o Ajna-chacra. Os esotéricos chamam-no de "O Terceiro Olho".
A imagem do Terceiro Olho é representada na testa das imagens e esculturas de seres divinos expostas em templos budistas. Alguns pesquisadores acham que estas pinturas e estátuas são uma lembrança remota de ancestrais humanos de origem extraterrestre (Deuses). Dizem as lendas que seres supra humanos possuíam o terceiro olho como um órgão que os capacitava a exercer as faculdades de clarividência e telepatia. Muitas pessoas, ainda hoje, principalmente os budistas, devotam sua vida a recuperar tais poderes divinos que teriam sido perdidos ao longo da evolução da espécie. É um objetivo que demanda muitos anos de práticas disciplinadas, de intenso trabalho espiritual que muitas vezes resulta em completo fracasso no que diz respeito a manifestações de habilidades paranormais. Vitaly Pravdivtsev acredita que o terceiro olho é um órgão que existe realmente, em um estado rudimentar (os ocultistas dizem que é um "órgão que foi atrofiado") e que em raras ocasiões pode se manifestar na vida quotidiana. Actualmente, evidências da existência do terceiro olho podem ser encontradas na moderna embriologia. Esse órgão, bem como seus fotoreceptores, o cristalino ocular e células nervosas se desenvolvem no feto em torno do segundo mês de gestação. Ao longo do processo de crescimento, o terceiro olho desaparece sendo substituído por uma estrutura muito pequena, a glândula pineal, localizada na frente do cerebelo. Especialistas atentam para a versatilidade do misterioso órgão, que pode ser reactivado para suas funções como terceiro olho. Além disso, os médicos assinalam a semelhança entre a glândula e o globo ocular: ambos possuem a membrana criatalina e receptores de cor. Os biólogos dizem que a glândula pineal, ou epífise, diminuiu de tamanho ao através dos milênios porém, em suas origens, este órgão costumava ser do tamanho de uma grande cereja. A glândula pineal parece estar directamente relacionada com habilidades específicas do ser humano. Pessoas, que se dedicam por longo tempo às práticas espirituais desenvolvem mudanças hormonais em seus corpos e diminuição ou retracção dos ossos parietais, que formam as paredes laterais do crânio. A glândula pineal também está relacionada com as funções sexuais: a abstinência sexual produz uma activação da glândula e esta é, provavelmente, a principal razão pela qual magos e videntes, ou são celibatários ou utilizam virgens e crianças em suas práticas e rituais. Há milénios atrás, o terceiro olho esteve, muito possivelmente, localizado na área dos ossos parietais ou dos ocipitais do crânio. Com a evolução anatómica e metabólica do homem, o terceiro olho foi atrofiado. Sua estrutura deslocou-se para regiões mais interiores do cérebro. Apesar da localização na parte de trás da cabeça, o terceiro olho transmite suas informações para a parte frontal do cérebro, alcançando assim os centros de actividade da consciência. Os indianos costumam assinalar o terceiro olho com uma marca na testa, onde acreditam, localiza-se o centro de recepção de sinais telepáticos. A Antropogênese arcaica contida na Doutrina Secreta de H.P.Blavatsky, refere-se ao terceiro olho como órgão atrofiado, originalmente visível nas primeiras Raças Humanas, que seriam etéreas, dotadas de corpos quase transparentes, feitos de matéria sutil. Nestes corpos, o terceiro olho era visível, localizado na nuca e servia tanto para a visão do mundo físico como para a captação de visões e sensações não físicas. Com o adensamento da matéria corporal humana, o órgão foi diminuindo de tamanho e mergulhando fundo na massa cerebral até chegar ao estágio actual: uma glândula minúscula, aparentemente sem funções, cujo interior está preenchido por uma substância granulosa e cinza com textura e aspecto semelhante à areia. Em nossos dias, este processo de atrofia ainda pode ser observado nos estudos de desenvolvimento do feto que apresenta indícios do órgão extinto nos primeiros meses de gestação. Além disso, mesmo os olhos que possuímos na face, desenvolvem-se de maneira peculiar: de dentro para fora, ou seja, não se formam a partir de tecido epiteliais, antes, nascem de tecidos cerebrais.


fonte: http://english.pravda.ru/main/18/90/364/15560_thirdeye.html


Gaia, o Planeta Vivo James E. Lovelock

Olá!!! Amigos,
Compartilho com vocês esse texto muito belo e informativo, falando sobre o nosso Planeta, a Terra, a nossa Mãe Gaia.
Beijinhos,
Karina.

Novas evidências científicas mostram, a cada dia, que de fato a Terra é um superorganismo, dotado de auto-regulação. Como partes desses sistemas, porém, temos responsabilidade individual em mantê-la viva e saudável para as futuras gerações. A idéia de que a Terra é viva pode ser tão velha quanto a humanidade. Os antigos gregos deram-lhe o poderoso nome de Gaia e tinham-na por deusa. Antes do século 19, até mesmo os cientistas sentiam-se confortáveis com a noção de uma Terra viva. Segundo o historiador D. B. McIntyre (1963), James Hutton, normalmente conhecido como o pai da geologia, disse numa palestra para a Sociedade Real de Edimburgo na década de 1790 que considerava a Terra um superorganismo e que seu estudo apropriado seria através da fisiologia. Hutton foi mais adiante e fez a analogia entre a circulação do sangue, descoberta por Harvey, e a circulação dos elementos nutrientes da Terra, e a forma como o sol destila água dos oceanos para que torne a cair como chuva e refresque a terra.Essa visão holística de nosso planeta não persistiu no século seguinte. A ciência estava se desenvolvendo rapidamente e logo se fragmentou numa coletânea de profissões quase independentes. Tornou-se província do especialista, e pouco de bom se podia dizer acerca do raciocínio interdisciplinar. Não se podia fugir de tal introspecção. Havia tanta informação a ser coletada e selecionada! Compreender o mundo era tarefa tão difícil quanto montar um quebra-cabeça do tamanho do planeta. Era difícil demais perder a noção da figura enquanto se procurava e separava as peças. Quando, há alguns anos, vimos as fotografias da Terra tiradas do espaço, tivemos um vislumbre do que estávamos tentando modelar. Aquela visão de estonteante beleza; aquela esfera salpicada de azul e branco mexeu com todos nós, não importa que agora seja apenas um clichê visual. A noção de realidade de compararmos a imagem mental que temos do mundo com aquela que percebemos através de nossos sentidos. É por isso que a visão
que os astronautas tiveram da Terra foi tão perturbadora. Mostrou-nos a que
distância estávamos afastados da realidade.A Terra também foi vista do espaço pelos olhos mais discernentes dos instrumentos, e foi esta ótica que confirmou a visão que James Hutton teve de um planeta vivo. Vista à luz infravermelha, a Terra é uma anomalia estranha e maravilhosa entre os outros planetas do Sistema Solar. Nossa atmosfera, o ar que respiramos mostrou-se escandalosamente fora de equilíbrio, quimicamente falando. É como a mistura de gases que penetra no coletor de um motor de combustão interna, ou seja, hidrocarbonetos e oxigênio misturados, enquanto nossos parceiros mortos Marte e Vênus têm atmosferas de gases exauridos por combustão.A composição inortodoxa da atmosfera emite um sinal tão forte na faixa infravermelha que poderá ser reconhecido por uma espaçonave a grande distância do Sistema Solar. As informações que ele transporta são evidência à primeira vista da presença da vida. Porém, mais do que isso, se a atmosfera instável da Terra foi capaz de persistir e não se tratava de um evento casual, então isto significaria que o planeta está vivo - pelo menos até o ponto em que compartilha com outros organismos vivos a maravilhosa propriedade da homeostase, a capacidade de controlar sua composição química e se manter bem quando o ambiente externo está mudando. Quando, baseado nessa evidência, eu trouxe novamente à baila a visão de que nos encontrávamos sobre um superorganismo - e não uma mera bola de pedra -, o argumento não foi bem recebido. Muitos cientistas o ignoraram ou criticaram sobre a base de que não era necessário explicar os fatos da Terra. Conforme disse o geólogo H. D. Holland: "Vivemos numa Terra que é o melhor dos mundos somente para aqueles que estão bem adaptados ao seu estado vigente". O biólogo Ford Doolittle (1981) disse que para manter a Terra em estado constante favorável à vida precisaríamos prever e planejar, e que nenhum estado desse tipo conseguiria evoluir através da seleção natural. Em suma, disseram os cientistas, a idéia era teleológica e intestável. Dois cientistas, entretanto, pensaram de forma diferente; um deles foi a eminente bióloga Lynn Margulis e o outro o geoquímico Lars Sillen. Lynn Margulis foi minha primeira colaboradora (Margulis e Lovelock, 1974). Lars Sillen morreu antes que houvesse uma oportunidade. Foi o romancista William Golding (comunicação pessoal, 1970) quem sugeriu usar o poderoso nome Gaia para a hipótese que supunha estar viva a Terra. Nos últimos 10 anos, tais críticas foram rebatidas - por um lado devido a novas evidências e por outro devido a um simples modelo matemático chamado Daisy World. Nele, o crescimento competitivo de plantas de coloração clara e outras de coloração escura em um mundo mágico mostra-se
mantenedor do clima planetário constante e confortável face à grande mudança na emissão de calor da estrela do planeta. O modelo é bastante homeostático e pode resistir a grandes perturbações não apenas na emissão de calor como também na população vegetal. Ele se comporta como um organismo vivo, mas não são necessárias previsões ou planejamentos para sua operação. As teorias científicas não são julgadas tanto por estarem certas ou erradas quanto o são pelo valor de suas previsões. A teoria de Gaia já se mostrou tão frutífera nestes termos que por ora pouco importaria se estivesse errada. Um exemplo, tirado dentre tantas previsões, foi a sugestão de que o composto sulfeto de dimetilo seria sintetizado por organismos marinhos em larga escala para servir de portador natural de enxofre do oceano para a terra. Sabia-se na época que alguns elementos essenciais à vida, como o enxofre, eram abundantes nos oceanos, mas encontravam-se em processo de exaustão em pontos da superfície da Terra. Segundo a teoria de Gaia, seria necessário um portador natural, e foi previsto o sulfeto de dimetilo. Agora sabemos que este composto é de fato o portador natural do enxofre, mas, na ocasião em que a previsão foi feita, buscar um composto tão incomum assim no ar e no mar teria ido de encontro à sabedoria convencional. É improvável que tivessem ido buscar sua presença não fosse pelo estímulo da teoria de Gaia.A teoria de Gaia vê a biota e as rochas, o ar e os oceanos como existência de uma entidade fortemente conjugada. Sua evolução é um processo único, e não vários processos separados estudados em diferentes prédios de universidades. Ela tem um significado profundo para a biologia. Afeta até a grande visão de Darwin, pois talvez não seja mais suficiente dizer que os indivíduos que deixarem a maior prole terão êxito. Será necessário acrescentar a cláusula de que podem conseguir contanto que não afetam adversamente o meio ambiente. A teoria de Gaia também amplia a ecologia teórica. Colocando-se as espécies e o meio ambiente juntos, algo que nenhum ecologista teórico fez, a instabilidade matemática clássica de modelos de biologia populacional está curada.Pela primeira vez temos, a partir desses modelos novos, modelos geofisiológicos, uma justificativa teórica para a diversidade, para a riqueza rousseauniana de uma floresta tropical úmida, para o emaranhado banco darwiniano. Esses novos modelos ecológicos demonstram que, à medida que aumenta a diversidade, também aumentam a estabilidade e a resiliência. Agora podemos racionalizar a repugnância que sentimos pelos excessos dos
negócios agrícolas. Finalmente temos uma razão para nossa ira contra a eliminação insensata de espécies e uma resposta para aqueles que dizem tratar-se de um mero sentimentalismo.Não precisamos mais justificar a existência de florestas tropicais úmidas sobre as bases precárias de que elas podem conter plantas com drogas capazes de curar doenças humanas. A teoria de Gaia nos força a ver que elas oferecem muito mais que isso. Dada sua capacidade de evapotranspirar
enormes volumes de vapor d'água, elas servem para refrescar o planeta propiciando-lhe a proteção solar de nuvens brancas refletoras. Sua substituição por lavoura poderia precipitar um desastre em escala global. Um sistema geofisiológico sempre começa com a ação de um organismo individual. Se esta ação for localmente benéfica para o meio ambiente, ela então poderá se difundir até que acabe resultando um altruísmo global. Gaia sempre opera assim para atingir seu altruísmo. Não há previsão ou planejamento envolvido. O inverso também é verdadeiro, e qualquer espécie que afete o meio ambiente desfavoravelmente está sentenciada, mas a vida continua. Será que isto se aplica aos seres humanos agora? Estaremos fadados a precipitar uma mudança do atual estado confortável da Terra para um quase certamente desfavorável para nós porém confortável para a biosfera de nossos sucessores? Por sermos conscientes, há alternativas, tanto boas quanto más. Por certos caminhos, o pior destino que nos aguarda é sermos alistados como os médicos e as enfermeiras de um planeta geriátrico
com a infindável e intangível tarefa de buscar eternamente tecnologias capazes de mantê-lo adequado ao nosso tipo de vida - algo que até bem pouco tempo atrás recebíamos gratuitamente por sermos uma parte de Gaia.A filosofia de Gaia não é humanista. Mas, sendo avô de oito netos, eu preciso ser otimista. Vejo o mundo como um organismo vivo do qual somos parte; não os donos, não os inquilinos, sequer os passageiros. Explorar esse mundo na escala que fazemos seriatão tolo quanto considerar supremo o cérebro e dispensáveis as células de minerar nosso fígado em busca de nutrientes para algum benefício de curta duração?Por sermos habitantes de cidades, ficamos obcecados pelos problemas humanos. Até mesmo os ambientalistas parecem mais preocupados com a perda de um ano de expectativa de vida devido ao câncer do que com a degradação do mundo natural através do desmatamento ou dos gases do efeito estufa - algo que poderia causar a morte de nossos netos. Estamos tão alienados do mundo da natureza que poucos somos os que conhecemos os nomes das flores e dos insetos selvagens das localidades onde vivemos ou percebemos a rapidez de sua extinção. Gaia funciona a partir do ato de um organismo individual que se desenvolve até o altruísmo global. Envolve ação em nível pessoal. Você bem pode perguntar: "E o que posso fazer?" Quando procuro agir pessoalmente em favor de Gaia através da moderação, acho útil pensar em três elementos mortais: combustão, gado e motoserra. Devem existir muitos outros.Uma coisa que você pode fazer, e isto não passa de um exemplo, é comer menos carne de boi. Agindo assim, e se os médicos estiverem certos, você poderá estar fazendo um bem a si próprio; ao mesmo tempo, poderá estar reduzindo as pressões sobre as florestas dos trópicos úmidos. Ser egoísta é humano e natural. Mas se preferirmos ser egoístas no caminho correto, então a vida pode ser rica e ainda assim consistente com um mundo adequado para os nossos netos, bem como para os netos de nossos parceiros em Gaia.
O texto aqui apresentado constitui um excerto do capítulo 56 do livro Biodiversidade, organizado por E. O. Wilson. Lançada recentemente no Brasil pela Editora Nova Fronteira, a obra reúne artigos apresentados no Fórum Nacional Sobre Biodiversidade, realizado em Washington no ano de 1986 e que reuniu alguns dos maiores especialistas mundiais ligados à questão da biodiversidade. A tradução é de Marcos Santos e Ricardo Silveira.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Despedida

Eu Sou Rosália, Eu Sou o Vento Rítmico Branco
Voe o mais alto possível. Seja muito Feliz! Abra o seu largo Sorriso, olhe com o seu olhar brilhante e penetrante a sua volta, reconheça sua morada. Você voltou para casa!


Olá!!! Amigos,
Estou muito feliz com os comentários, em poder saber que estou ajudando. Sou grata por conhecer cada um de vocês. Espero sempre estar auxiliando, despertando, conscientizando.

Hoje em especial, descrevo uma amizade, uma dor e um enorme desabafo. Compartilho com vocês, esse sentimento e assim me despeço, e aos poucos vou me desapegando dessa amiga que amo tanto. Não fazer nenhum julgamento sobre os acontecimentos, não dá para pensar sobre isso agora, mas óbvio que a justiça deva ser feita. Por mais espírita, espiritualista ou outros que eu seja. Sempre é esperado a justiça sendo realizada de maneira plena. Mas eu só vou falar dessa pessoa maravilhosa, muito bela, de coração muito nobre, que conheci e de nossa amizade. Essa imagem de alegria, música, canto e dança são algumas que quero guardar, como é a ssência dela e não como ela desencarnou.


Despedida

Era uma quinta-feira qualquer de julho de 2007, quando fui participar de um encontro, que se tornou quinzenal em um Espaço Holístico. Lembro-me nitidamente, a sala lotada, era a inauguração do núcleo dos Amigos dos Espíritos Humanos na Vila Mariana. Eu havia chegado alguns minutos atrasada e sentei em um lugar bem na frente, não havia começado ainda. Mas lembro da Rosália, que depois seu nome virou Rô, iniciou com a voz trêmula a falar da criação do mundo, de Brahma, do pensamento e do som que se propagou e assim seguiu às 4 horas de palestra com parada para intervalo. Tinha achado o máximo a excentricidade, alegria, energia e sabedoria da Rô, aliás gostei de todas as pessoas, mas por afinidade e interesses tive um contato maior com a Rosália. Não parei mais de freqüentar os encontros, depois todos se tornaram muitos amigos, um sempre sentia a falta do outro, quando esse por acaso faltasse. A Rô sempre trazia temas interessantíssimos, ou que já tinha feito algum curso sobre o assunto ou estava estudando-o há algum tempo. Por ela ser artista, não só tocava qualquer instrumento musical, como também cantava, por isso tivemos muitas músicas, estudos sobre mantras de maneira única e riquíssima, meditações foram incontáveis as vezes que a Rô dizia: “agora é necessário parar a mente”. Depois ela começou a convidar palestrante para realizarmos juntos vivências sensacionais, únicas, que aproximavam a todos do grupo.

Fora dos encontros, conversávamos muito, nós trocávamos, compartilhávamos muito. Uma sempre dando conselho e desabafando com a outra. Os estudos foram ficando mais sérios, sobre ocultismo, cabala, hermetismo, calendário Maia, entre tanto outros temas. Até palestrante de outros países vinham estar conosco. Quando podíamos nos encontrar fora do grupo, intensificávamos nossos questionamentos, meditávamos, conversávamos muito. Li o Tarot e o Mapa Astral, para ela e em troca ela realizou a Terapia Nexus. Ambos ajudaram a Rô a fazer escolhas importantes naquele momento de sua vida. O que me deixou muito feliz, é que partiu da Rô fazer essa troca, e assim cultivamos uma amizade linda. Sou eternamente grata por tudo que você me ensinou e me ajudou na evolução de minha jornada.

Em dezembro do ano passado o último encontro foi realizado, mas muitos haviam faltado, naquela quinta estava chovendo demais, mas mesmo assim foi muito rico o aprendizado. Naquela noite estudamos um livro, o palestrante espanhol Pero, decodificou muita coisa. Após a aula ele estava com fome e queria jantar, porque os encontros iniciavam ás 19hs até às 22hs, sempre terminava com duas meditações profundas.

Fomos todos comer comida mineira, estávamos em cinco pessoas, a Rô, o Pero palestrante, a Márcia terapeuta, a Sandra dona do Espaço e Eu. Foi uma noite muito agradável, rimos muito, brincamos, falamos besteira, questionamos livros e comemos muito. Amei, mas ninguém sabia que era uma despedida, muita menos a Rô...

A Rô não realizava somente esses encontros, ela estava totalmente dedicada às artes. Dava aula de música para criancinhas em escola, fazia apresentações cantando, dançando, contando histórias, em grupos ou sozinha. Dava aula de Teatro para a Terceira Idade. Estava com planos para lançar o seu primeiro CD, já tinha entrando em estúdio, estava juntando dinheiro para a gravação, as composições dela estavam todas prontas. Havia apresentações marcadas para o mês de fevereiro, quase agenda lotada.

Nessa quinta dia 05/02, os encontros iriam ser retomados, com temas novos e até alguns palestrantes novos também, mas eu não pude comparecer, nesse primeiro encontro, e quase ninguém compareceu, nem a Rô... Acabei indo a uma palestra da Monja com amigas, na livraria Arjuna. Aliás, a palestra foi espetacular, ao abraçá-la senti uma energia tão boa de paz e amor, agradeci muito por aquele momento único e tão especial.

Mas as manchetes de jornais iniciaram a falar de uma mulher que havia sacado dinheiro do caixa eletrônico e reagido, como eram dois bandidos em uma moto, ela levou dois tiros na cabeça, foi socorrida pelo hospital Panamericano, inconsciente não resistiu à cirurgia e morreu. A questão é ninguém sabia sua identidade, porque sua bolsa já estava no 51. DP. e os policiais só tinham o celular a carteira foi roubada. Enquanto isso a Rô não dá sinal de vida na mesma quinta, até que a Sandra dona do Espaço que freqüento liga para ela confirmando o encontro daquele dia, e o delegado atende o celular da Rô. O que se segue foi o que deu nos noticiários, jornais tanto televisivos, quanto da Internet, a mulher que reagiu ao assalto e foi baleada na cabeça é a Rosália Albuquerque, a minha amiga a facilitadora dos encontros. Quando fiquei sabendo fiquei em choque e posso afirmar que é essa a palavra a todos que estavam no velório, todos estavam em choque. Não só os nossos amigos em comuns que são muitos, mas os artistas, músicos e muitos outros todos amigos dela. Sendo que há muitas pessoas que não foram avisadas por falta de tempo. Ela sempre foi muito querida por todos, sempre cultivava muitas amizades. Hoje e nesse momento, é muito dolorida sua partida. Uma sempre esteve com a outra, auxiliando, trocando, sendo cúmplices.

Rô, mesmo sofrendo muito, com o coração em pedaços, chorando muito, eu tenho que te agradecer, por tudo, pela amizade única, que ficou tão forte em tão pouco tempo de convivência. Pelas trocas, compartilhamentos e pelos aprendizados que você sempre me passou.

Pensar em você agora me vem muito o seu Kin Planetário, porque nesse momento é o que você representa e está seguindo com ele.

Eu Sou Rosália, Eu Sou o Vento Rítmico Branco

Eu Sou o Vento Rítmico Branco

Voe o tão alto possível.
Voe com a arte que tanto amou e foi sua companheira.
Voe com o som, que sempre esteve com você, com a música, com suas composições.
Voe com a dança, que te fazia flutuar.
Voe como se estivesse em um palco de teatro, você estreou quando nasceu, encenou milhões de espetáculos, de variados temas, mas as cortinas para nós da Terra foram fechadas, quando você retornou. Sua estréia vai ser mais brilhante e emocionante, terá outros papéis relembrará da maioria e aprenderá outros, onde for sua próxima morada.
Voe com paixão, que sempre teve por tudo que fez e faz.
Leve a sua alegria contagiante, que fazia qualquer encontro ou algo chato ser transformado em algo glorioso, com sua gargalhada típica, seu sorriso largo, e suas palavras, “está sempre tudo bem” e com seu excelente bom humor que sempre faziam todos darem ótimas risadas, como você dizia: “perco o amigo, mas não a piada”.
Leve a sua sabedoria, mesmo tendo tanta luz, sempre soube ser humilde, compartilhava com as opiniões de todos, sempre estudando, sempre tendo a mão um livro novo, de um tema novo a ser abordado em breve.
Leve a sua energia positiva, essa luz com você, um acreditar tão forte, que fazia você mudar de rotina e de vida a qualquer hora e momento.
Leve suas histórias, “a contadora de história”, não havia nenhum exemplo em que você não contasse sempre uma experiência pessoal, dentro do tema abordado.
Leve a sua suavidade, em lidar com o próximo, em todo tipo de situação.
Leve a sua sensibilidade, que é incrível, muito emotiva, perceptiva e intuitiva.
Leve a sua intuição, seu ponto alto, seu receptor de sinais e mensagens Divinas.
Leve a sua excentricidade, de ser, de viver, de ser única, de ser individual.
Leve a sua criatividade, de ousar, de polemizar, de se posicionar.
Leve o seu respeito com todos, não importando quem seja.
Leve o seu desapego, você tinha sua casa nas costas, tudo cabia dentro daquele carro, todos os seus instrumentos musicais para as apresentações daquela semana, suas roupas para as apresentações, livros, cds, tanto que você ficou um tempo procurando um cantinho para você morar sozinha e nada te incomodou. E mesmo quando arrumou o seu lugar, continuou carregando o mundo a seus pés.
Leve o amor, o carinho com o qual você tratava a todos, sempre cabia mais um, mesmo que não, se dava um jeitinho, a troca, o compartilhar, o doar sempre foi as suas ações durante sua jornada terrena.
Leve a sua Fé, você nunca desistiu de nada na sua vida, só fez mudanças, ajustes, e sempre seguiu em frente, sempre acreditou e fazia todos acreditarem em seus potenciais e capacidades. Leve a sua lealdade e honestidade incomparável, sempre com todos a sua volta e sua família.
Voe Vento o mais rápido que possa, sinta a verdadeira liberdade do seu ser, do seu Espírito, da sua Consciência.
Não saia do seu Rítmo, que é ligado no 220, para atentar mais seu foco, para não perder o seu caminho.
Fique no Branco, na Luz, porque é seguindo a Luz que você retornará para casa.
Voe sempre mais alto, sinta o vento, sinta a liberdade, passe o Portal da Luz e siga em frente, invoque aqueles que irão te auxiliar nessa nova jornada. Sinta o acolhimento desses Seres de Luz. Dê aquele sorriso largo, sinta esses seres de luzes a sua volta, olhe ao redor com aquele brilho contagiante no olhar que penetra, verifique, você voltou para casa. Fique em Paz, na Luz e Feliz.

Eu termino com a Saudação dos Amigos dos Espíritos Humanos, e agora Eu te Saúdo de uma maneira mais intensa e especial.

“Eu sou Karina e saúdo o grande Espírito Divino em você! Eu me vejo em você e sou grata pela oportunidade de compartilhar este momento em amor e confiança!”

Rô, vou sentir muito a sua falta! Mas agora nós daqui da Terra, temos que nos desapegar de você. Quem sabe daqui algum tempo você não envia mensagens. Você vai fazer uma imensa falta! Nunca te esquecerei, estará sempre em meu coração e nas lembranças mais belas. Você foi primeiro, em breve, nos encontraremos.

Amo-te Eternamente!!!


Beijinhos Eternos,


Ana Karina Fainascki Panzoni